A prótese bariátrica é uma solução para pacientes que desenvolvem complicações após um procedimento cirúrgico de redução de estômago.
Atualmente, existem diversos métodos de cirurgias bariátricas, que são utilizados no tratamento de indivíduos com obesidade de grau elevado, principalmente a obesidade grau III.
A classificação da obesidade se dá por meio do cálculo do IMC – Índice de Massa Corporal. Esse cálculo tem como base a razão entre o peso e o quadrado da altura de cada pessoa.
Faça o cálculo do IMC no final dessa página.
Nesse sentido, as cirurgias bariátricas são comumente indicadas para pacientes que possuem IMC acima de 40, ou seja, obesidade grau III, visto que é a faixa que é associada a mais complicações à saúde, caso não haja redução do peso corporal.
Algumas dessas complicações são:
- Doenças cardiovasculares (aterosclerose, AVC, hipertensão arterial sistêmica);
- Doença renal;
- Diabetes tipo 2;
- Apneia do sono – quando o indivíduo para de respirar periodicamente durante o sono;
- Osteoartrite;
- Cálculos biliares;
- Certos tipos de câncer;
- Síndrome metabólica, entre outros.
Assim, é possível entender a necessidade de manter o peso dentro de uma faixa adequada, a fim de manter a qualidade de vida e a saúde em dia.
Porém, em alguns procedimentos de redução de estômago, pode haver complicações após um período de tempo, normalmente, nos primeiros dias após o procedimento, necessitando de intervenções posteriores, como é o caso da necessidade de prótese bariátrica.
O que é a prótese bariátrica?
A prótese bariátrica é a opção mais indicada para os pacientes que desenvolvem fístulas após operações de redução estomacal.
A redução de estômago pode ser feita de dois modos, o primeiro deles é baseado na restrição gástrica, enquanto que o segundo se baseia na má absorção intestinal.
Vale lembrar que a escolha do método deve ser feita de forma individualizada para cada paciente, considerando as questões particulares da saúde (IMC, comorbidades e risco operatório) e da rotina de cada um.
Porém, como são cirurgias invasivas e que possuem grandes consequências, a gama de complicações pode ser grande, necessitando muitas vezes de intervenções como a prótese bariátrica.
Quais complicações podem haver?
Algumas complicações que podem ocorrer são:
- Infecção da ferida operatória;
- Estenose;
- Deiscência de sutura;
- Pneumonia e embolia pulmonar;
- Má absorção de nutrientes essenciais, como vitaminas e sais minerais;
- Colelitíase;
- Diarreia;
- Fístulas.
Dentre esses, as fístulas estão entre os problemas pós-operatórios considerados raros, mas também de mais difícil tratamento. A fístula se caracteriza pela comunicação entre dois espaços que não deveria acontecer.
No caso do pós-bariátrica, a fístula pode ocorrer por exemplo devido ao rompimento de alguma sutura realizada no estômago, gerando uma comunicação entre o estômago e a cavidade abdominal, por exemplo.
Nessas situações, pode haver vazamento de conteúdo do estômago. Assim, a primeira etapa do tratamento da fístula é a drenagem da região, seguida por uma nova sutura ou grampeamento.
Porém, é comum que a fístula volte a abrir, caso não seja feito o correto isolamento da região até sua completa cicatrização, Para solucionar esse problema, surge então a prótese bariátrica.
Essa prótese é colocada com o auxílio de um aparelho endoscópico, sem a necessidade de abertura da cavidade abdominal. Isso deve ser feito após a drenagem da secreção e fechamento suturado da fístula.
Após o período de cicatrização, em média 4 a 6 semanas, é esperado que o paciente evolua bem, apresentando a cicatrização do orifício da fístula. Nesse caso, então, a prótese bariátrica pode ser retirada, solucionando o problema.
Assim, a principal indicação para o uso da prótese bariátrica é no caso de fístulas pós-operatórias, como é o caso da fístula gastrocutânea.
Quais opções além da cirurgia bariátrica convencional?
Considerando as complicações que podem advir da operação de redução de estômago, hoje em dia já existem outros métodos, menos invasivos e com menos complicações, que atuam como redutores de estômago, como é o caso do balão intragástrico e da endosutura gástrica.
O primeiro método consiste na introdução de uma bexiga vazia no estômago, por via endoscópica. Assim, ao chegar no órgão, o balão é enchido, atuando como um redutor estomacal. Essa técnica é indicada inclusive para pacientes com sobrepeso, a fim de evitar que cheguem à obesidade.
Por outro lado, a endosutura gástrica consiste na realização de pontos com o objetivo de reduzir o estômago. Porém, isso é feito sem cortes, também via endoscópica.
Dessa forma, ambas as técnicas permitem uma recuperação mais rápida e com menor risco de complicações, evitando por exemplo a necessidade de uma prótese bariátrica.
Consulte com o Dr. Mauro Jácome e entenda mais sobre os procedimentos citados e sobre a prótese bariátrica.
Vale lembrar que no geral, os convênios não cobrem os procedimentos, mas alguns cobrem total ou parcialmente as consultas e/ou os exames prévios, sendo eles:
ABEB, ALLIANZ, ALLIANÇA EM SAÚDE, ALÔ EXAMES, AMIL, ASPEMG, BHTRANS, CAPESESP, CAIXA, CASSI, CEMIG, CLÍNICA DE TODOS (AMOR E SAÚDE), CLINICA DE CONTAGEM, CLINICA LUMIAR E HD, CLINICA SANTA ROSA, CNEN, COPASA, FUNDAÇÃO LIBERTAS, FUNDAÇÃO PAMPULHA, FUNDAFFEMG, GAMA, GEAP, GOLDEN CROSS, INTERMÉDICA, IPSEMG, MEDICAR, PETROBRAS, PREMIUM, PROMED, PREFEITURA DE NOVA LIMA, POSTAL SAÚDE (ANTIGO CORREIOS), POLÍCIA MILITAR, SAÚDE SISTEMA, SANTA RITA, UNIFÁCIL, UNIMED, USISAÚDE/USIMINAS, VALE, VITALLIS.
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